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Foto do escritorJoão Paulo Koltermann

Superando a Baixa Autoestima: Alcance o Sucesso na Vida Profissional e Pessoal (autoestima baixa)

Atualizado: 21 de out. de 2023

Como superar a Baixa Autoestima?


Superar a baixa autoestima é um processo desafiador, mas possível. Para isso, é importante reconhecer os sinais da autoestima baixa e buscar apoio de pessoas que possam oferecer suporte emocional. Desenvolver uma autoimagem mais positiva envolve identificar e enfrentar as causas subjacentes, trabalhar na construção da autoconfiança e praticar a autocompaixão. Além disso, é fundamental estabelecer metas realistas, realizar atividades que proporcionem prazer e sucesso pessoal, e buscar ajuda profissional, como a psicoterapia, que pode auxiliar no processo de fortalecimento da autoestima e na conquista de uma vida mais plena e satisfatória.



Introdução

A baixa autoestima é uma condição na qual uma pessoa se sente inadequada em comparação às outras, geralmente têm pensamentos pessimistas sobre si e suas capacidades. Pode impactar significativamente a vida da pessoa, levando a probleamas como depressão, ansiedade e isolamento social. Além de dificultar o alcance de objetivos pessoais e sucesso na vida profissional. A autoestima baixa é uma condição complexa e multifacetada, e não existe uma solução única para todos. No entanto, venha conferir algumas coisas que você pode fazer para superá-la e construir uma autoimagem mais positiva.



Uma mulher encarando
Sucesso na vida profissional


O que é autoestima?


A autoestima é como o sujeito enxerga a si mesmo, como se sente sobre si. É um conceito pessoal, muitas vezes avaliado por meio de várias medidas e que dependerá de fatores individuais que serão mais ou menos importantes para cada pessoa. Ela pode ser positiva ou negativa, a depender da perspectiva da pessoa sobre si. Ter autoestima pode levar a pessoa a se sentir mais confiante e orgulhosa de si mesma, enquanto aqueles com baixa autoestima podem sentir que não são bons o suficiente ou não merecem o que têm. De um modo geral, uma melhor autoestima está associada a resultados positivos, como melhora da saúde mental e física, níveis mais altos de motivação e produtividade e níveis mais baixos de ansiedade e depressão (Orth & Robins, 2014).


O que é baixa autoestima?


Trata-se da crença de que não se é bom o suficiente ou não se merece as coisas positivas que estão acontecendo, podendo ocasionar no sentimento de fracasso e na falta de confiança em si. Às vezes, essas pessoas sentem que precisam agir como alguém que não são para fazer os outros felizes. Dessa forma, eles podem sentir que não são bonitos ou inteligentes, ou que ninguém gosta deles. Há casos de pessoas com baixa autoestima que também são tímidas e não se sentem muito confiantes em situações sociais, e assim podem evitar situações que as deixam desconfortáveis ou se afastar de atividades sociais.

A baixa autoestima também pode prejudicar relações pessoais e o desempenho acadêmico. Pode levar a problemas nos relacionamentos, no trabalho e em outros aspectos da vida. Bem como problemas como depressão, ansiedade e transtornos alimentares. Pode ser difícil identificar quando alguém tem baixa autoestima, por muitas vezes ser um problema oculto. Enquanto o tratamento geralmente envolve terapia ou aconselhamento que ajuda a pessoa a desenvolver novas atitudes positivas sobre si mesma.

10 sintomas de baixa autoestima

É importante identificar os sinais o quanto antes para buscar ajuda, por isso, aqui estão alguns deles:

  • Sentimentos de insegurança;

  • Solidão;

  • Isolamento;

  • Autoimagem pobre;

  • Duvidar das suas capacidades e talentos;

  • Sentimento de incapacidade;

  • Conversa interna negativa;

  • Sensação de que não é bom o suficiente;

  • Depressão;

  • Ansiedade.

Quais as causas da baixa autoestima?


Não há uma resposta única para essa pergunta, podem haver muitos fatores. No entanto, algumas das causas mais comuns são diminuição do autovalor, problemas de autoimagem e sentimento de vergonha de sua aparência física ou características mentais. Experiências ou pensamentos negativos que ocorreram na vida do indivíduo também podem influenciar. Essas experiências podem incluir ser rejeitado por outras pessoas, discriminação ou bullying, sentir que não são boas o suficiente ou passar por muito estresse. Além disso, algumas pessoas podem desenvolver baixa autoestima como resultado de crescerem em um ambiente onde não receberam os elogios que precisavam (Harter, 1993).

Apesar dessa variedade de fatores, situações traumáticas durante a infância costumam ser um culpado comum. Por exemplo, se alguém foi intimidado ou negligenciado durante os primeiros anos de vida, pode desenvolver baixa autoestima por causa de como isso os fez sentir (Oshri, Carlson, Kwon, Zeichner & Wickrama ,2017). Outros problemas que podem levar a sentimentos de inadequação e insegurança incluem, ter pensamentos negativos sobre si o tempo todo e ter dificuldade em fazer amigos (Harter, 1993).

Fatores individuais e contextuais também podem prejudicar a autoestima. Os fatores individuais incluem a composição biológica de um indivíduo, as primeiras experiências e o ambiente social. Fatores contextuais incluem normas culturais e atitudes sobre autoestima, status socioeconômico e imagem corporal. Juntos, esses fatores criam uma complexa teia de causalidade que é difícil de desembaraçar. Em qualquer caso, se você está se sentindo mal sobre si mesmo e seu valor como pessoa, pode ser útil conversar com alguém para entender o que está causando o problema. Existem muitos recursos disponíveis para te ajudar.


Consequências da baixa autoestima na vida profissional


Há muitas coisas que podem afetar a vida profissional, como fatores externos, características individuais e objetivos profissionais e pessoais. Sendo que dentro das características individuais pode-se incluir a autoestima, já que pesquisas sugerem que níveis mais altos de autoestima estão ligados ao sucesso nas esferas pessoais e profissionais (Baumeister, Campbell, Krueger & Vohs, 2003). Indivíduos com alta autoestima se sentem confiantes em suas habilidades e são mais propensos a correr riscos e perseguir seus objetivos.

Assim, a baixa autoestima pode impactar negativamente a vida profissional, com esse impacto variando de acordo com a ocupação e a carreira do indivíduo. Por exemplo, um estudante de enfermagem se importará mais com uma nota baixa em uma prova do que com uma refeição que queimou. Por outro lado, um chef de cozinha se importará mais com a refeição queimada. Portanto, essas especificidades afetam a autoestima determinando resultados positivos na vida profissional e uma autoestima mais alta ou mais baixa, uma vez que queimar uma refeição pode afetar mais a autoestima de um chef de cozinha do que a autoestima de um estudante de enfermagem (Ferris, Lian, Brown, Pang & Keeping, 2010). Além disso, é importante notar, que a autoestima nem sempre dita resultados positivos, algumas pessoas com alta autoestima também podem enfrentar desafios em suas vidas profissionais.

Situações vivenciadas no ambiente de trabalho também podem ser fatores decisivos para a autoestima do trabalhador, por exemplo ser desvalorizado ou subvalorizado no trabalho, sentir-se um fracasso ou um fardo para os outros e experimentar estresse ou ansiedade crônicos. Caso esses cenários se tornem crônicos e constantes na rotina profissional, esses sentimentos podem ter um impacto negativo na produtividade e na satisfação geral do trabalhador.

Para minimizar as consequências negativas da baixa autoestima no local de trabalho, os empregadores devem fornecer canais de feedback claros e concisos - incluindo avaliações de desempenho - adaptados a cada funcionário. Ademais, os funcionários devem ser incentivados a fazer pausas regulares ao longo do dia para recarregar as baterias e restaurar sua confiança. Ao tomar essas medidas, os empregadores podem ajudar os funcionários a se sentirem valorizados e apoiados em seus esforços - o que levaria ao aumento da produtividade e satisfação na vida profissional e pessoal. Além disso, empregadores que buscam aumentar a produtividade do seu time precisam focar nos fatores que influenciam a autoestima do funcionário, como seu sentimento de capacidade, autonomia e pertencimento. Aumentando assim a autoestima do funcionário e também melhorando a relação dele com seu trabalho e consigo (Ferris et al., 2010).

Como você pode elevar a autoestima?


Primeiro, é importante identificar a baixa autoestima e entender se isso está lhe fazendo mal ou atrapalhando a sua vida de alguma forma, para então decidir tomar alguma atitude sobre isso. Em segundo lugar, é importante encontrar pessoas que o apoiem e que possam ajudá-lo a se sentir melhor consigo mesmo. A melhora da sua autoestima exigirá o desenvolvimento de uma autoimagem mais positiva, o exercício da autocompaixão e a busca de apoio.

Se você quiser ajudar alguém com baixa autoestima, você pode ajudá-la a desenvolver seus pontos fortes, fornecendo feedback sobre suas realizações ou celebrando sua singularidade. Outras formas de promover a autoestima incluem ensinar as pessoas a lidar com suas emoções e estabelecer metas claras. Também é importante oferecer aos indivíduos oportunidades de fortalecer suas identidades e construir autoconfiança. Finalmente, é útil fornecer meios para que expressem emoções de forma saudável.

Quais são algumas formas eficazes de superar a baixa autoestima?


Às vezes, a maneira mais eficaz para superar é trabalhar para reconstruir a autoconfiança. Isso pode ser feito realizando atividades que te façam sentir bem consigo mesmo, como por exemplo passar tempo com pessoas que te apoiam e te fortalecem. Além disso, pode ser útil conversar sobre sua baixa autoestima com alguém que irá entender e apoiar você.

Aqui estão alguns passos que poderão te ajudar no desenvolvimento da autoestima:

  • Identifique seus motivos para sentir baixa autoestima, incluindo fatores externos: Alguns possíveis fatores incluem desempenho acadêmico, relacionamentos com outras pessoas, normas culturais e sociais. O quanto cada fator vai determinar o nível de autoestima depende das suas particularidades e o quanto uma coisa é importante ou não para você. É importante estar ciente desses fatores para ter uma autoestima saudável e ao saber o que desencadeia esses sentimentos, você pode começar a trabalhar para lidar com eles.

  • Tome medidas para melhorar sua autoestima: Isso significa fazer coisas que fazem você se sentir bem consigo mesmo, como passar tempo com pessoas positivas, aprender coisas novas e alcançar objetivos pessoais.

  • Crie um plano de ação para abordar os fatores externos identificados: Esse plano deve incluir estratégias para lidar com as preocupações individuais e aumentar a autoconsciência, como terapias, aproveitar melhor seus momentos de lazer e realizar atividades que diminuam suas preocupações. Além disso, você pode obter ajuda com profissionais que forneçam suporte e orientações adicionais, tal como um psicólogo ou psicanalista.

  • Ajuste o plano de ação conforme necessário: Esses ajustes podem incluir oferecer maior abertura à interação social, incentivar uma autoimagem positiva e aumentar o senso de controle.

Como ter sucesso na vida profissional?


Navegar com sucesso pela vida profissional pode ser um desafio. Estratégias eficazes para ter sucesso nessa área podem incluir o desenvolvimento de relacionamentos fortes com colegas, manter-se atualizado sobre as mudanças dentro do setor e aproveitar as oportunidades que surgirem. Além disso, é importante ter uma noção clara dos seus objetivos em sua carreira e como pretende atingi-los. Para isso, você pode começar descrevendo as etapas específicas que precisará trilhar para alcançar cada nível de sucesso desejado. Pode buscar em colegas e líderes fontes de conselhos sobre como desenvolver as habilidades e características necessárias para alcançar o seu sucesso profissional.

No entanto, se sente que não pertence à sua profissão ou que não é bom o suficiente e que os outros são melhores do que você e que suas conquistas são insignificantes, pode ser que você tenha baixa autoestima e isso esteja atrapalhando sua carreira e seu sucesso profissional. Logo, você precisa trabalhar para reconstruir sua autoconfiança visando sucesso em sua vida profissional. Há diversas maneiras de fazer isso, mas exige tempo e esforço. No entanto, com a ajuda de um terapeuta, você pode aumentar seu autoconhecimento e refletir sobre essas dificuldades para então reconstruir sua confiança e alcançar o sucesso desejado em sua carreira.


Conclusão


A baixa autoestima é um problema que afeta muitas pessoas e pode ser difícil de superar. Se você está lidando com esse problema saiba que existem muitas maneiras de superá-lo, mas para isso é importante ter metas e objetivos alcançáveis. Ter expectativas realistas sobre si também é relevante, assim como ser positivo e apoiar a si mesmo quando o progresso é lento. Finalmente, é essencial encontrar um sistema de apoio de indivíduos que possam te ajudar te motivando e incentivando para o sucesso. Sempre que possível, procure ajuda profissional, a psicoterapia poderá ajudá-lo no seu desenvolvimento pessoal.

Além disso, você deve saber que todos experimentam baixa autoestima em algum momento de suas vidas. E para superar é necessário começar aceitando-se. Você pode não gostar de tudo em si mesmo, mas isso não significa que você seja ruim ou inútil. Você deve tentar o seu melhor, aceitar e aprender com suas falhas, mas também apreciar suas qualidades para então sentir orgulho de si.



Referências





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